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Agricultoras do MST
Karina Iliescu com texto de Glória Maria | Atibaia (SP)Matéria originalmente publicada no UOL TAB.
O sol nem nasceu e Jandira da Silva, 48, vai para a cozinha. Passa um cafezinho preto, amassa o abacate colhido da horta e acrescenta açúcar e leite em pó para o desjejum. Após o amanhecer, a casa, que não possui energia elétrica, clareia graças ao painel recém-aquecido pelos primeiros raios solares. Mais um dia para a agricultora, uma das seis integrantes do coletivo Elizabeth Teixeira em Horto Tatu, em Limeira, no interior de São Paulo.
"Elizabeth Teixeira é uma mulher de luta e nós também somos", diz, referindo-se à ativista paraibana de 97 anos que foi a primeira mulher a liderar uma Liga Camponesa no Brasil.
Limeira é conhecida como "município agro", expressão que revolta as agricultoras. Jandira e Melissa não sabem ao certo qual o líquido despejado ali nos arredores da usina, mas notaram que o solo está mais seco, o que dificulta o cultivo de suas hortas.
Há tempos elas reivindicam a regularização do assentamento, a fim de expandir a produção de orgânicos e, assim, aumentar a renda do coletivo.








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